Junte Sérgio Cabral, governador do RJ, Jacques Wagner, governador da BA, Renato Casagrande, governador do ES, Antonio Anastasia, governador de MG e Sid Gomes, governador do CE. Pronto! Você terá uma Força Tarefa. Mas não é um esquadrão com o intuito de proteger a população contra criminosos. Tudo bem, eles não são policiais, são políticos. Então, quem sabe eles vão se unir para criar políticas públicas visando à melhoria da vida das pessoas! Nada disso. Pelo menos no tocante aos profissionais de educação, a intenção deles é arregimentar apoio para bloquear o que dispõe o Artigo 5º da Lei 11.738/2008, que prevê o reajuste dos professores segundo "O MESMO PERCENTUAL DE CRESCIMENTO DO VALOR ANUAL MÍNIMO POR ALUNO REFERENTE AOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL URBANO, DEFINIDO NACIONALMENTE". Eles querem a correção com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), saindo dos atuais 22% para 6%.
O pior é que, além da iniciativa propriamente dita, o modus operandi desse esquadrão é desprezível. Primeiro, eles procuram o Presidente da Câmara - Marco Maia - para pedir apoio na celeuma e depois negam.
Esses governadores, assim como a maioria dos gestores brasileiros, deveriam buscar maneiras de desonerar a máquina pública tão incrivelmente sobrecarregada com as nomeações, cargos de confiança e afins em vez de usar de esquemas para subverter aquilo que está previsto em lei.
Um Abraço
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